RECEITA DO PÃO DE LÓ
Ingredientes:
• 4 ovos inteiros
• 2 xícaras de açúcar
• 1 xícara de leite fervente
• 2 xícaras de farinha de trigo
• 1 colher de sopa rasa de fermento em pó
• Manteiga ou margarinha o suficiente para untar a forma.
MODO DE PREPARO: O pão de ló é levíssimo e fácil, fácil de fazer. Confira o passo-a-passo da receita.
1. Na batedeira, coloque os ovos e bata bem.
2. Acrescente o açúcar e, se for o caso, aumente a velocidade do aparelho, batendo por uns três minutos sem trégua, até que a mistura fique clarinha. Este é o segredo número 1 de um pão-de-ló para se lembrar a vida inteira: não ter pressa para bater os ovos.
• 4 ovos inteiros
• 2 xícaras de açúcar
• 1 xícara de leite fervente
• 2 xícaras de farinha de trigo
• 1 colher de sopa rasa de fermento em pó
• Manteiga ou margarinha o suficiente para untar a forma.
• 2 xícaras de açúcar
• 1 xícara de leite fervente
• 2 xícaras de farinha de trigo
• 1 colher de sopa rasa de fermento em pó
• Manteiga ou margarinha o suficiente para untar a forma.
3. Aproveite esse tempo para esquentar, no fogão, o leite. Porque o segundo segredo talvez seja o maior de todos e ele é justamente esperar o leite levantar fervura, ameaçando transbordar da panela.
4. Quando isso acontecer, aí sim, tire-o imediatamente do fogão para derramá-lo na massa, batendo sem parar. Aos poucos, junte a farinha. Por último, ponha o fermento e, então, não espere muito. Aí está mais um segredinho. Bata rapidinho só para misturá-lo ao restante.
5. Despeje a massa em uma forma bem untada com manteiga ou margarina e leve ao forno pré-aquecido em temperatura média.
6. Leva de meia hora a 40 minutos para o pão-de-ló ficar pronto, dependendo, como sempre, do forno e do tamanho da forma. O melhor jeito de saber é o velho truque de espetar um palito e esperar que saia sequinho.
Três motivos para fazer esta receita para o seu bebê:
• Não leva gordura na massa. Portanto, é mais leve.
• O resultado fica extremamente macio.
• Pão-de-ló muita gente faz. Agora, este pão-de-ló cheio de segredos é incomparável e tem tudo para marcar na memória aquele bolo que “só mamãe faz”.
O pão de ló (pré-AO 1990: pão-de-ló) (também chamado de bolo esponjoso) é um bolo (por vezes, pode ser considerado um doce) à base de ovos, açucar e farinha de trigo. Em Portugal, existem variedades regionais de pão de ló que se tornaram símbolos dessas regiões, como o de Alfeizerão, o de Ovar, o de Margaride e o de Arouca.Ainda em Porugal, existe uma receita de bolo chamado "pão de ló à brasileira", bastante diferente dos tradicionais, principalmente por levar muito menos ovos.Na Itália, o mesmo bolo chama-se pan di Spagna, pão de Espanha.O bolo mais parecido com o pão de ló da culinária da Inglaterra e outros paises de idioma inglês, inclusive da culinária dos Estados Unidos, é osponge cake.
O pão de ló de Alfeizerão
Alfeizerão é conhecida pelo seu famoso pão de ló, autêntico "ex libris" da terra, que o jornal "Ecos do Alcoa" designava, em 1932, por "pão de ló da tia Amália".
O pão de ló de Ovar
Ovar também é conhecida pelo seu pão de ló, especialidade regional que, do mesmo modo, é considerada como "ex libris" da cidade.
História
Não se conhecem as razões do surgimento dessa iguaria em Ovar, apenas que tem origem conventual, especulando-se que alguma freira Vareira tenha divulgado a receita a algum familiar ou amigo residente em Ovar. Recorde-se que as comunidades monásticas, nomeadamente as femininas em Portugal, eram integradas por professas oriundas das melhores famílias do Reino, e que estas ocupavam o seu tempo conferindo originalidade e requinte no preparo de doçaria exótica destinada aos seus convidados ilustres.Sabe-se, entretanto, que a confecção do pão de ló de Ovar é anterior ao século XVIII, sendo referido na obra "Os Passos", do padre Manoel de Oliveira Lírio: "Em 1781, são obsequiados com Pães de Ló de Ovar os Padres que levaram o andor na procissão dos Passos."A iguaria encontra-se ainda referida na obra de Marquer Gomes, no trecho relativo à então vila de Ovar: "Na confeitaria tornam-se notáveis o pão de ló e os ovos moles, rivais dos de Aveiro" ("Aveiro e seu Distrito", 1877. p. 290).No século XIX a iguaria era confeccionada, com uma ou outra variação, por várias das famílias de Ovar, destacando-se a Arrota, a Virgílio, a Guedes e a Presódias.Luiz de Oliveira Gomes, da família Arrota, criou o hábito de, nas quadras festivas do Natal e da Páscoa, presentar aos seus clientes e amigos com pães de ló de Ovar, que eram transportados em canastras próprias, cobertas com lona, dando origem a que, o fabrico da iguaria conhecesse incremento no segundo quartel do século XIX. Esse fabrico teve continuidade na pessoa de sua cunhada, Rosa de Oliveira Duarte e depois de seus filhos.O fabrico, até ao final daquele século, era artesanal: a massa era batida à mão durante duas horas em alguidares de barro vermelho com uma pá de madeira, e cozido, em formas também de barro forradas com papel de linho branco, em fornos de lenha aquecidos com pinhas ou ramos secos. Para testar a temperatura do forno, era utilizada uma vara comprida, levando na extremidade uma tira de papel de linho branco, devendo permanecer no interior do forno durante o tempo de orar um pai-nosso, ocasião em que se invocava uma boa cozedura. Uma forma de tamanho médio consumia um arrátel de áçucar. Era tradição ainda que as pessoas da vila fornecessem ovos, açúcar e farinha de trigo, levando para si as claras restantes e pagando o chamado "feitio de fabrico". Para o transporte dos pães de ló, eram utilizados cestos ou tabuleiros utilizados exclusivamente para esse fim, guarnecidos por panos de linho bordados.
Características
O pão de ló de Ovar tem o formato de uma broa, de massa muito leve e fofa. Na parte superior há uma finíssima côdea húmida, de cor levemente acastanhada (o "ló"), circundada por uma orla de massa cremosa em tom amarelo-ovo, com fragrância característica. É tradicionalmente envolvido em papel de linho branco.
O pão de ló de Arouca
Em Arouca, mais concretamente na freguesia de Burgo, é preparado e vendido desde desde 1840 o chamado pão de ló de Arouca. Distingue-se dos outros pães de ló por ser preprado em formas rectangulares. É comercializado sob a forma de fatias embaladas individualmente. Antes de serem embaladas, as fatias de pão de ló de Arouca são envolvidas numa calda de quente de açúcar.
Bibliografia
- DIAS, Luiz Duarte de Oliveira. Pão de Ló de São Luiz.
Kênia Raquel :)
• Não leva gordura na massa. Portanto, é mais leve.
• O resultado fica extremamente macio.
• Pão-de-ló muita gente faz. Agora, este pão-de-ló cheio de segredos é incomparável e tem tudo para marcar na memória aquele bolo que “só mamãe faz”.
• O resultado fica extremamente macio.
• Pão-de-ló muita gente faz. Agora, este pão-de-ló cheio de segredos é incomparável e tem tudo para marcar na memória aquele bolo que “só mamãe faz”.
O pão de ló (pré-AO 1990: pão-de-ló) (também chamado de bolo esponjoso) é um bolo (por vezes, pode ser considerado um doce) à base de ovos, açucar e farinha de trigo. Em Portugal, existem variedades regionais de pão de ló que se tornaram símbolos dessas regiões, como o de Alfeizerão, o de Ovar, o de Margaride e o de Arouca.
Ainda em Porugal, existe uma receita de bolo chamado "pão de ló à brasileira", bastante diferente dos tradicionais, principalmente por levar muito menos ovos.
Na Itália, o mesmo bolo chama-se pan di Spagna, pão de Espanha.
O bolo mais parecido com o pão de ló da culinária da Inglaterra e outros paises de idioma inglês, inclusive da culinária dos Estados Unidos, é osponge cake.
O pão de ló de Alfeizerão
Alfeizerão é conhecida pelo seu famoso pão de ló, autêntico "ex libris" da terra, que o jornal "Ecos do Alcoa" designava, em 1932, por "pão de ló da tia Amália".
O pão de ló de Ovar
Ovar também é conhecida pelo seu pão de ló, especialidade regional que, do mesmo modo, é considerada como "ex libris" da cidade.
História
Não se conhecem as razões do surgimento dessa iguaria em Ovar, apenas que tem origem conventual, especulando-se que alguma freira Vareira tenha divulgado a receita a algum familiar ou amigo residente em Ovar. Recorde-se que as comunidades monásticas, nomeadamente as femininas em Portugal, eram integradas por professas oriundas das melhores famílias do Reino, e que estas ocupavam o seu tempo conferindo originalidade e requinte no preparo de doçaria exótica destinada aos seus convidados ilustres.
Sabe-se, entretanto, que a confecção do pão de ló de Ovar é anterior ao século XVIII, sendo referido na obra "Os Passos", do padre Manoel de Oliveira Lírio: "Em 1781, são obsequiados com Pães de Ló de Ovar os Padres que levaram o andor na procissão dos Passos."
A iguaria encontra-se ainda referida na obra de Marquer Gomes, no trecho relativo à então vila de Ovar: "Na confeitaria tornam-se notáveis o pão de ló e os ovos moles, rivais dos de Aveiro" ("Aveiro e seu Distrito", 1877. p. 290).
No século XIX a iguaria era confeccionada, com uma ou outra variação, por várias das famílias de Ovar, destacando-se a Arrota, a Virgílio, a Guedes e a Presódias.
Luiz de Oliveira Gomes, da família Arrota, criou o hábito de, nas quadras festivas do Natal e da Páscoa, presentar aos seus clientes e amigos com pães de ló de Ovar, que eram transportados em canastras próprias, cobertas com lona, dando origem a que, o fabrico da iguaria conhecesse incremento no segundo quartel do século XIX. Esse fabrico teve continuidade na pessoa de sua cunhada, Rosa de Oliveira Duarte e depois de seus filhos.
O fabrico, até ao final daquele século, era artesanal: a massa era batida à mão durante duas horas em alguidares de barro vermelho com uma pá de madeira, e cozido, em formas também de barro forradas com papel de linho branco, em fornos de lenha aquecidos com pinhas ou ramos secos. Para testar a temperatura do forno, era utilizada uma vara comprida, levando na extremidade uma tira de papel de linho branco, devendo permanecer no interior do forno durante o tempo de orar um pai-nosso, ocasião em que se invocava uma boa cozedura. Uma forma de tamanho médio consumia um arrátel de áçucar. Era tradição ainda que as pessoas da vila fornecessem ovos, açúcar e farinha de trigo, levando para si as claras restantes e pagando o chamado "feitio de fabrico". Para o transporte dos pães de ló, eram utilizados cestos ou tabuleiros utilizados exclusivamente para esse fim, guarnecidos por panos de linho bordados.
Características
O pão de ló de Ovar tem o formato de uma broa, de massa muito leve e fofa. Na parte superior há uma finíssima côdea húmida, de cor levemente acastanhada (o "ló"), circundada por uma orla de massa cremosa em tom amarelo-ovo, com fragrância característica. É tradicionalmente envolvido em papel de linho branco.
O pão de ló de Arouca
Em Arouca, mais concretamente na freguesia de Burgo, é preparado e vendido desde desde 1840 o chamado pão de ló de Arouca. Distingue-se dos outros pães de ló por ser preprado em formas rectangulares. É comercializado sob a forma de fatias embaladas individualmente. Antes de serem embaladas, as fatias de pão de ló de Arouca são envolvidas numa calda de quente de açúcar.
Bibliografia
- DIAS, Luiz Duarte de Oliveira. Pão de Ló de São Luiz.
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