segunda-feira, 28 de março de 2011

História do Brigadeiro

Brigadeiro (doce)

Brigadeiro, ou negrinho, é um doce brasileiro criado na década de 1940, comum em todo o país e normalmente presente nas festas de aniversário, junto com o cajuzinho e beijinho.
Os ingredientes do brigadeiro são leite condensado, achocolatado em pó, manteiga e chocolate granulado para a cobertura. Pode ser feito tanto no fogão quanto no forno de microondas.
O nome do doce é uma homenagem ao brigadeiro Eduardo Gomes[1], liberal, de físico avantajado e boa aparência. Nos anos de 1946 e 1950, o militar se candidatou à presidência da República pela UDN. O candidato conquistou um grupo de fãs do Pacaembu, bairro de São Paulo, que organizaram festas para promover sua candidatura.
O doce foi criado durante a primeira campanha do candidato à presidência, pela conservadora UDN, logo após a queda de Getúlio Vargas. A guloseima feita de leite, ovos, manteiga, açúcar e chocolate tanto agradou que, numa das festas de campanha, foi feito o doce para arrecadar fundos. Há outras versões[2]bastante similares a essa sobre a origem do nome do doce: mulheres do Rio de Janeiro, engajadas na candidatura de Eduardo Gomes, faziam "negrinhos" que vendiam para ajudar o fundo de campanha; outros diziam que Heloísa Nabuco, de tradicional família carioca que apoiava o brigadeiro, criou um tipo de doce, ligeiramente diferente da versão atual, e o denominou com a patente do candidato preferido.
Como as festas dos correligionários e cabos eleitorais eram muito disputadas pela população, estes logo começaram a chamar os amigos para irem comer o "docinho do Brigadeiro". Com o tempo o nome de "brigadeiro" acabou sendo dado ao doce (mais tarde feito com leite condensado). Apesar do apoio recebido, a eleição foi vencida pelo então general Eurico Gaspar Dutra[3].
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Pesquisado por: Kely Holder

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